- Equipe Técnica da Valor
Segundo IBGE, 38,6% das empresas foram impactadas negativamente pela pandemia em agosto.

Segundo o levantamento da Pesquisa Pulso Empresa, realizada pelo IBGE, das 3,2 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de agosto, 38,6% informaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades. As maiores incidências de efeitos negativos na quinzena foram reportadas pelas empresas dos setores de Construção (47,9%) e Comércio (46,3%).
Os efeitos negativos foram percebidos por 38,8% das empresas de pequeno porte, 28,4% das intermediárias e 25,5% das de grande porte. Nas grandes regiões, os efeitos seguiram negativos para 41,9% na das empresas no Norte, 43,6% no Sudeste, 39,9% no Sul, 39,8% no Centro Oeste e apenas 20,4% no Nordeste.
Foi informado também que 36,1% das empresas relataram percepção de queda nas vendas ou serviços comercializados devido à pandemia. Por região, o efeito de diminuição das vendas sobre as vendas foi mais percebido por empresas do Sudeste (40,7%), do Centro-Oeste (39,8%) e do Norte (38,3%).
Nos setores, a percepção de redução nas vendas foi sinalizada por 44,5% do Comércio, com destaque para os segmentos de comércio varejista (48,9%) e comércio de veículos, peças e motocicletas (43,7%).
Quanto a capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, na primeira quinzena de agosto, 33,7% das empresas em funcionamento alegaram dificuldades. Além disso, 47,6% tiveram o acesso aos seus fornecedores comprometido.
De acordo com a pesquisa, 277 mil empresas reduziram o número de empregados na primeira quinzena de agosto, comparado com a quinzena anterior, desse número, 52,6% diminuiu em até 25% o quadro de pessoal.
Com o intuito de diminuírem os efeitos da pandemia,cerca de 92,9% das empresas mantiveram-se as ações de prevenção e manutenção de medidas extras de higiene, adotadas. Além disso, 32,3% mantiveram o trabalho domiciliar (teletrabalho, trabalho remoto e trabalho à distância) e 15,3% anteciparam férias dos funcionários.
Por fim, a pesquisa mostrou que 32% das empresas adiaram o pagamento de impostos e cerca de 44,9% das empresas em funcionamento tiveram dificuldades em realizar pagamentos de rotina no período.
Diante desse cenário preocupante para um grande número de empresas, a maioria delas recorre a Capital de Giro aos grandes bancos, e muitas possuem o crédito negado. Uma boa opção para aqueles empresários que necessitam reestruturar a vida financeira de seu negócio é fazer uma simulação para empréstimo com a Valor Operações Financeiras, uma vez que a empresa é focada nesse modelo de operação e pode trazer melhores opções para crédito estruturado do que as modalidades de crédito convencionais fornecidas por bancos.
Essa matéria teve como referência o release do IBGE.